Thursday 7 April 2011

MEMENTO




Filmes de prateleira
Realizador: Christopher Nolan
2000

Sem dúvida um dos meus filmes de eleição, um dos quais, provavelmente, retirei mais frases e diálogos, devido ao elevado poder das palavras, que o preenchem.

Realizado por Christopher Nolan, que realizou filmes como “Inception” e “The Dark Knight”, que fazem também parte da minha lista de preferências, “Memento” é uma recriação perfeita do que a nossa mente pode conter, de como a nossa memória é valiosa e preciosa em todos os minutos da nossa vida.

Sem ser um filme com um seguimento de história extremamente bem desenvolvido, todo o argumento consegue fazer com que seja um filme muito bem concebido. A cada minuto deste filme, pensamos em como seria a nossa vida sem as condições normais do ser humano, em como cada uma das nossas memórias nos constrói como pessoas e faz com que sejamos o que somos até ao dia de hoje. Faz também com que valorizemos ao ponto máximo tudo o que guardamos dentro da nossa mente, não deixando passar ao lado cada mínimo pormenor que nos completa.

“Memento” é um filme complexo, cheio de mínimos e fascinantes detalhes, que o tornam uma caixinha de surpresas, de boas surpresas.

Contando a história de uma memória, dentro de outra memória, a história do filme é contada em duas acções, uma delas em ordem cronológica e outra do fim para o início, tendo como personagem central Leonard, interpretado por Guy Pearce, actor que recentemente entrou no conhecido “The King’s Speech”.

Leonard luta a todo o momento para recuperar fragmentos da sua memória, devido à quebra que teve depois do suposto assassinato da mulher. No meio de blocos de notas, tatuagens aleatórias e fotografias instantâneas, vemos a luta desesperada, mas ao mesmo tempo calma e consciente, de um homem que se encontra perdido nos momentos.

Além de Guy Pearce, Joe Pantoliano tem uma personagem deliciosa e engraçada com Teddy Gammell, alguém que nunca chegamos a entender se faz parte dos bons ou dos maus da fita.

Dá que pensar e repensar e aconselho vivamente a ver o filme mais que uma vez, devido ao final que nos deixa na incerteza, mas que nos dá também a hipótese de criarmos a nossa própria memória dos factos.

“As memórias podem ser distorcidas. Elas são apenas uma interpretação, não são
certas e são irrelevantes se tiveres os factos” 
“ Não consigo lembrar-me de te esquecer”
 
Por Vanessa Marcos
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Películas de colección
Director: Christopher Nolan
2000
 
Sin duda una de mis películas preferidas, probablemente una de las que tire más de frases y diálogos, debido al alto poder de las palabras que contiene.

Dirigida por Christopher Nolan, quien dirigió películas como "inception" y "The Dark Knight, "los cuáles también hacen parte de mi lista de preferidos," Memento "es una recreación perfecta de lo que nuestra mente puede contener, de cómo nuestra memoria es valiosa y preciosa en cada minuto de nuestra vida.

Sin ser una película con una historia realmente desarrollada, todo el argumento permite que sea una película bien lograda. A cada minuto de esta película, pensamos cómo sería nuestra vida sin las condiciones normales de un ser humano, al igual que cada uno de nuestros recuerdos nos construyen como personas y nos hacen ser quienes somos en el día de hoy. También nos pone a valoramos hasta el punto máximo todo lo que guardamos en nuestras mentes, sin dejar pasar cada detalle pequeño que nos complementa.

"Memento" es una película compleja, llena de detalles fascinantes, convirtiéndola en una cajita de sorpresas, de buenas sorpresas.

Cuenta la historia de una memoria dentro de otra memoria, la historia de la película es contada de dos maneras, una de ellas en orden cronológico y la otra de final a principio, con el personaje principal de Leonard, interpretado por Guy Pearce, actor que recientemente entró en la conocida "The King Speech".

Leonard lucha todo el tiempo para recuperar los fragmentos de su memoria, debido a la quiebra que tuvo después del presunto asesinato de la mujer. En medio de cuadernos, notas, tatuajes aleatorios y fotos instantáneas, vemos la lucha desesperada, pero al mismo tiempo tranquila y consciente de un hombre que se encuentra perdido en los momentos.
Además de Guy Pearce, Joe Pantoliano tiene un rol delicioso y divertido con Gammell Teddy, alguien que nunca conseguimos entender se hace parte de los malos o de los buenos".
 
Es una película que te hace pensar y repensar y recomiendo verla más de una vez, debido a la final que nos deja en la incertidumbre, pero también nos da la oportunidad de crear nuestra propia memoria de los hechos.
 
"Los recuerdos pueden estar distorsionados. Ellos son sólo una interpretación, no son precisos e son irrelevantes si tienes los hechos " 
"No consigo acordarme de olvidarte"

Por Vanessa Marcos

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